EXCLUSIVO: Gestora MOS CAPITAL Adota “RECEITA” de CAMIL e B3 no seu cardápio de longo prazo 03/04/2021

A gestora de renda variável MOS Capital, antiga Teorema, fundada em 2007, aumentou a posição nos papéis da Camil e da B3. Segundo o sócio e gestor do fundo Fernando Fanchin, a vocação da casa é escolher ações após “forte” análise fundamentalista e com o horizonte de longo prazo.

“Nosso fundo tem apenas 13 empresas, todas são companhias de qualidade. Nosso horizonte é de longo prazo, não ficamos no dia a dia tentando se aproveitar da volatilidade do mercado”, diferenciou Fanchin, em entrevista ao Broadcast , ao explicar a estratégia da casa, que possui mais de R$ 350 milhões sob gestão.

Entre os movimentos mais recentes e “calculados” da MOS, Fanchin revelou que aumentou a posição em Camil e na B3. “A alta dos preços do arroz, feijão, açúcar, pescados e enlatados deve beneficiar a Camil. O preço da ação da companhia está negociando abaixo da média do mercado, 10 vezes (10x) o lucro, e tem espaço para alcançar 12x, 13x ou 14x nos próximos ano”, afirmou.

Também houve aumento na posição em B3. “A companhia está sofrendo com a imagem do País no exterior. A imagem que não vinha das melhores, piorou muito lá fora. Mas para o longo prazo, a B3 mostra que terá bons resultados”, argumentou o gestor.

Atualmente, o principal fundo da casa, com mais de R$ 280 milhões em patrimônio, o MOS FIA é composto pelos seguintes papéis de setores diversos: Rumo, Energisa, M Dias Branco, Itaú, B3, Guararapes (Riachuelo), Eneva, Camil, Fleury, Iochpe-Maxion, Ultra, Yduqs e XP Inc. Já o fundo MOS Global FIA, com mais de R$ 70 milhões em patrimônio, já prefere investir em papéis diretamente lá fora e reúne na carteira ações do Citi, Walt Disney, Johnson & Johnson e ETFs do S&P 500.

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